Drops de várias semanas

Relaxado
Tá certo, concordo que tenho seguido a risca o capítulo único do "Manual Prático Páre de Escrever e Perca os Poucos Leitores do Seu Blog". Várias semanas sem dar sinal de vida e é isso que acontece: escrevo e ninguém lê. E se ninguém lê, a comunicação não se estabelece, logo é como se ninguém tivesse escrito porra nenhuma.

No final das contas, sai elas por elas.

Too much
Nesse período, várias paradas aconteceram. De importante mesmo, só o conteúdo do curso e minhas primeiras notas. Grandes merdas de notas, aliás: C, C e B (que poderia ter sido um A). Pelo menos foram trabalhos em grupo e eles valiam somente 20 ou 30% da média total.

Agora é que a porca começa a torcer o focinho, porque o rabo ela torceu semana passada. Faltam 3 trabalhos pra entregar e é tudo na minha conta.

- Plano de Gestão de Design Estratégico,
- Comparativo de Framework Metodológico entre duas marcas à minha escolha
- Proposta conceitual de embalagem criativa.

Senta que é de menta!

Bolei!
Semana retrasada teve a primeira festa de toda a turma do curso. Bacana a festa (fotos no Facebook).

Ao contrário do Brasil, evidentemente, aqui os professores não sentam em roda, pegam uma caixinha de fósforo e fazem um pagodinho esperto. Aqui, os alunos bancam roadies, buscam os amps, a batera, pedestais, fios e os caraio e os professores fazem um bom e velho rock and roll, com direito a Cream, Creedence, Stones e tudo mais.

Bom, mas vamos ao ponto. A merda da comissão da festa resolveu me sacanear e só comprou Tesco-Cola ou Tesco-Cola Light (sério, pior do que refrigerante da marca do supermercado, é a inacreditável versão light - é pior do que mijo de gato). Lá pelas tantas, a garganta secou. Olhei pra geral em volta, olhei pro balcão, encarei as Tesco-Colas com todo o desprezo que reside na região mais primitiva do meu psiqué e pedi: Colin, me dá um gole dessa cerveja aí.

Ok... até aí nada. Quem me conhece sabe que eu não sou xiita e um gole ou outro eu até bebo, se os amigos pedem. O problema é que, pela primeira vez, a parada desceu limpa pela garganta, gelada, leve e quase insípida. Acabei com a latinha.

Bolei. Caminho sem volta para o mundo de Orestes???

Chipwhat???
Num final de semana desses, os camaradas aqui do edifícil me chamaram para uma festa numa boate chamada Liquid, aqui em Uxbridge. O argumento era:

- Cara, vai todo mundo. A festa vai bombar pq o Chipmunk vai estar lá!!

Hein?? Chipmunk?? Que porra é essa?? Bom... me explicaram que era um tal de um DJ inglês famoso e tudo mais.

Fui pra festa e tal. O clube é beeeeeeeeeeem maneiro por dentro. Grande, espaçoso e tudo mais. Música pra lá, música pra cá, DJ provocando a platéia, dizendo que o tal do "Chipmunk vem aí e o bicho vai pegar", clima montado e nada do bicho aparecer.

Eis que chega a grande hora. O DJ anuncia o tal do Chipmunk. Cortinas se abrem, o palco se ilumina, lights down, spots apontados para um certo ponto da casa e se encaminhando pro palco, mas o cara mesmo eu não conseguia ver.

- Ué - pensei - mas não é um DJ essa porra? Por que essa besta tá indo pro palco?

A cara das pessoas era a de quem procura uma celebridade, mas não sabe exatamente quem ela é. Quando a luz chega no palco, aparece um garoto de seus 20 anos - a quem, eu provavelmente pediria alguma informação se passasse por ele na rua, porque o mundo precisa de desconhecidos prestativos e não custa a gente testar - começa a cantar num playback safado, faz um duo com uma mulher que nem ao menos está lá e termina todas suas frases com: "C'mon Uxbridge! Lets make sum' nooooooooooooooooooooooooise". Não era DJ, mas na real, faz diferença?

Duas músicas depois, o cara se despede, os seguranças se reúnem ao seu redor e ele deixa a casa, com o ego inflado e levando o leite das crianças. Pra quem fica, a festa continua como se ele não tivesse estado lá. Tudo muito normal.

Show do Gotthard
... foi fooooooooooooooda e ainda saí de lá com duas baquetas: uma da banda de abertura e a outra do próprio Gotthard.

Zooropa afora aqui vou eu
Natal será em Dublin. Em fevereiro, Paris será o destino. Preciso do tal do Schengen Visa o mais rápido possível.

Apêndice
Sério... fugindo um pouco do contexto Londres, acabei de receber a solicitação de amizade de uma banda chamada Pussyhunters (quem não manja de inglês, pergunta para um amigo, que nem precisa ser pervertido pra responder) no Orkut. Pode uma porra dessas?

Pra quem se interessar:
http://www.orkut.com/Main#FullProfile?rl=pcb&uid=18396706853046456561
http://www.thepussyhunters.blogspot.com/

Drops da semana #6 - Continua

Halloween

Fui à minha primeira festa de Halloween de verdade. Os caras aqui se fantasiam mesmo e as produções, em muitos casos, especialmente dos nativos, pode ser ótima.

A festa foi na casa de Colin, Jorge e Rich (aqueles mesmos, vizinhos do côrno) e lá estava o cartaz "Fuck the Baby" na parede. Bastante gente foi, o que me surpreendeu, mas evidentemente, o viado do vizinho encheu a porra do saco e quando deu 23h a gente teve que deixar a casa dos caras.

Mas se você pensa que a festa acabou por causa disso, está redondamente enganado. Geral foi prum espaço gramado e comunitário da vizinhança e a parada foi até às 4h da manhã. Um frio da porra e geral doidão.

Sério... vendo os caras aqui, mudei completamente meus padrões de entendimento do conceito de "Perder a Linha". Vagabundo misturando a poooooorra toda e ficando completamente fora de si. A essa atura, o palhaço já tava precisando do circo inteiro, de tanta gente que ele tinha na mão.

Determinada hora, pergunto: - Mas ué... cadê o Rich?
Colin, surpreendentemente sóbrio, só aponta. Rich, um sujeito forte e de seus 1,84, cambaleava mais do que boneco de Olinda no gramado. Doidão, sorridente, feliz e sozinho. E você acha que a galera em volta se preocupa em tirar o cara da lama?? Poooooooooooourra nenhuma. Geral segue batendo papo na boa, sem se preocupar.









- Porra, Colin... será que não é da gente dar uma segurada na onda dele?
- Cara, relaxa... não tá vendo? Ele tá feliz. Tá tranquilo.


Coisa de 10 minutos mais tarde, ouço barulho de corpos indo ao solo. Quando me viro, uma porrada de gente em volta. Só pode ter dado merda - sabe como é sóbrio em ocasiões como esta, a gente se preocupa, né... Me senti até bem, porque mais gente estava se preocupando com a situação. Me aproximei pra ver qual era e as coisas começam a ficar mais claras:

Rich decidiu que Emily é uma jogadora de rubgy. E tome banda. Estão lá dois corpos estendidos no chão. Se a mulher levantasse, o cara "tackleava" e tome muié no chão de novo. O monte de gente em volta não era por preocupação, mas a chinezada tirando foto da cena (ô praga), rindo e sacaneando o cara. Sério... coisa de doido.

Registros fotográficos (só pra quem tem Facebook):
http://www.facebook.com/reqs.php#/leo.pinho1?v=photos&ref=profile

Drops semana #6

Clássico
Domingo é um dia de merda também em Londres. Tava aqui no quarto fazendo uns trabalhos de bobeira, quando Taylan, meu vizinho turco bate à minha porta e me convida para assistir o clássico Fenerbahce x Galatasaray.

De um lado, Alex, Fábio Bilica (ui), Lugano, Roberto Carlos, Wederson (?) e o filho da puta do Christian, do outro Elano. O jogo começaria às 18h daqui (16h, horário de Brasília), no mesmo instante em que estaria rolando Fluminense x Goiás. Bom... como diria meu ex-sogro e hoje meu amigo (gente finíssima da melhor qualidade), o Fluminense tá numa merda que dá gosto, eu não tenho link para assistir online e acompanhar pelo lance a lance da Globo.com é pior do que chute no saco (vc leva a porrada agora, mas ainda leva um tempo até se dar conta de que realmente a coisa aconteceu). Diante das circunstâncias, fui acompanhar o clássico turco.

Bom... o jogo foi uma merda, mas deu pra ver como deve ser engraçado os caras de fora vendo a gente assitir jogo de futebol. É muito retardada essa coisa de gritar com a tv, chamar jogador de burro e tudo mais e a todo torcedor faz, mas ver acontecer com os outros é algo fora de série.

Resumo da ópera: Alex novamente fez a diferença e o Fenerbahce, pra desespero do meu camarada, venceu por 3x1. Há 9 anos o Galatasaray não vence na casa do adversário. Só piaba.

É igual em tudo quanto é lugar
O jogo ainda estava 2x1 pro time da casa, quando o Galatasaray se manda com perigo pro ataque. Numa bola enfiada na direita, Arda, seu principal atacante recebe livre e invade a área. A torcida se levanta e a excitação é latente no recinto. É agora! Expectativa!

Até que o auxiliar ergue a bandeira.

Taylan, puto, larga: O BAYRAK GOTUNE GIRSIN!!
E eu completei: ...filho da puta! (já que a onda é se expressar na língua mãe, vamos entrar na porra do clima).

Passados alguns segundos, não resisto e afirmo meio que perguntando: - Taylan, diz aí, não entendo porra nenhuma de turco, mas só pra ter certeza: Você mandou o auxiliar enfiar a bandeira dele no rabo, não foi?

Taylan sorri intrigado e pergunta: - Como é que vc sabe? Você fala turco? eheheh

É igual em tudo quanto é lugar II
Cheguei na aula sexta-feira e Thelma, a grega, me pergunta:

- Então vc já comprou ingresso pro show do Jon Bon Jovi??
- Comprei sim. - respondo
- Mas é um viado (sim, ela aprendeu a palavra em português e adorou me chamar assim. To fudido. Preciso apresentar André Miranda a ela). E nem me avisou??
- Comprei com prioridade e tal, mas só pra constar: não é show do Jon Bon Jovi. É show do Bon Jovi.
- E qual é a diferença?
- Jon Bon Jovi é o cantor. Bon Jovi é a banda.

Intrigada, Thelma pergunta:
- Mas ele vai estar lá, né?
- Vai, Thelma...
- Ah bom... então eu vou.

Gotthard
Terça-feira tem show do Gotthard. Cd novo é bom bagaray. Irei.

Halloween
Cheguei a postar aqui a história da festa de Halloween de ontem, mas a postagem ficou muito longa, então na próxima, conto um pouco do que foi aquela insanidade.

E pra não esquecer
FUCK THE BABY!!